
A seca que assola o Rio Grande do Sul, preocupa a situação das lavouras gaúchas de arroz, segundo a Federarroz (Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul). “A situação é mais crítica na parte Central e Fronteira Oeste gaúcha”, de acordo com o presidente da federação Alexandre Velho.
Conforme o presidente do Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz), Rodrigo Machado, 12 mil hectares plantados com o cereal já foram abandonados na Fronteira Oeste. “Uruguaiana, Maçambará e São Borja são as cidades que têm a pior situação”. Mesmo com o déficit hídrico atual, ainda é cedo para estimar a produção de arroz da safra 2022/23.
A área na safra 2022/23 está estimada em 839 mil hectares, uma queda de 12% frente à temporada 2021/22, quando somou 957 mil hectares. Todas as regionais do Irga diminuíram a área nesta temporada.
Com informações da Federarroz, Irga e Safras & Mercado
Foto: Arquivo/Irga